“Aprenda Inglês na metade do tempo”, “Inglês em horário reduzido”,
“100% conversação”, “Business English”, “Inglês para fins específicos”. quem nunca recebeu ou experimentou uma proposta como esta que atire a primeira pedra.
Se você acreditou em alguma destas propostas milagrosas, ou acha que basta oferecer 2h semanais de inglês a seus alunos e filhos para fazer a diferença no mercado de trabalho, então está mais do que na hora de você rever seus conceitos.
O relatório “English At Work” publicado pelo TIRF (The International Research Foundation for English Language Education), instituição sem fins lucrativos que promove pesquisas e compartilha boas práticas no campo da aprendizagem de Língua Inglesa, acaba de questionar a eficácia dos programas voltados para o desenvolvimento de habilidades “específicas” para o mercado de trabalho como: apresentações formais, redação de e-mails, negociações formais, etc. O relatório foca ainda nas habilidades necessárias a mão de obra do século 21, como os programas de língua estrangeira estão preparando as pessoas para serem, de fato, absorvidas pelo mercado e que mudanças devem ser feitas a fim de não ficarmos para trás.
Um executivo japonês é transferido para Kuala Lumpur, Malásia, com a sua família e passa a dirigir de lá a empresa. Estudantes Tailandeses recém-formados trabalham como recepcionistas na principal rede hoteleira de Bangkok. Cientistas nucleares russos fazem um curso na Califórnia e participam de conferência em Washington, D.C.
No Brasil, os setores hoteleiros e de serviços públicos já se preparam para o aumento no número de visitantes durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O que todas estas pessoas têm em comum?
Bom, muito provavelmente todas, além de um número sem fim de outras pessoas, precisarão de inglês para exercer suas funções. Seja para se comunicarem com empregados, colegas de trabalho, cliente ou turista, a verdade é que todos usarão o Inglês como língua franca no dia a dia dos seus trabalhos.
Mas, qual o papel que a Língua Inglesa exerce no mercado de trabalho do século 21 e como alunos e trabalhadores ao redor do mundo, tanto em países falantes da Língua Inglesa quanto naqueles em que o Inglês é ensinado apenas como língua estrangeira, estão sendo preparados para utilizar o idioma de forma eficiente e eficaz em suas relações profissionais. Falamos muito em um mundo globalizado e na necessidade de haver uma cooperação global entre as nações, mas, para que isso tudo se torne verdade existe a necessidade de uma língua comum, e não existem dúvidas de que o Inglês assumiu essa posição há tempos.
Os resultados apresentados dão indícios de que é necessária uma mudança radical de paradigmas na organização dos currículos, cursos e nas metodologias de ensilo da língua estrangeira. Entre as mudanças mencionadas, está o fato de que o inglês não pode mais ser ensinado de forma separada e descontextualizada das outras matérias e habilidades. Ao contrário, precisa ser visto como uma ferramenta para auxiliar as pessoas a utilizarem as diversas habilidades que possuem em suas práticas diárias.
Entre as habilidades necessárias a serem desenvolvidas não só na Língua Inglesa como em diversas outras áreas, estão à habilidade de se comunicar e colaborar com os outros, organizar e analisar informações e tomar decisões. Para mim, é cada vez mais claro que tais habilidades não podem ser desenvolvidas através de fórmulas mágicas ou em tempo reduzido. É claro também a meu ver que a adoção de um programa educacional bilíngüe sério e comprometido desde a educação infantil ou um modelo de reforço no ensino de inglês que promova u aumento tanto quantitativo como qualitativo do ensino de Inglês nas escolas de ensino fundamental e médio, se faz urgente preciso nas escolas públicas e particulares brasileiras. Afinal, nada mais excludente socialmente do que privar qualquer pessoa de se inserir no mercado de trabalho pela falta de uma língua estrangeira.
Mas, se na rede pública a questão ainda é complicada e envolve uma série de decisões, políticas de educação públicas, etc. É simplesmente inadmissível que ainda exista tanta resistência nas escolas privadas, e que muitas ainda se contente em oferecer a seus alunos apenas “aulinhas de inglês” que de nada servem e que em nada contribuem para a inclusão social e profissional deste aluno.
Saber inglês é muito diferente de SER BILÍNGUE! Cuidado também com os programas que oferecem apenas aulas diárias de inglês. Eles estão cada vez mais comuns, mas também não são bilíngües. Programas bilíngües sérios são aqueles que oferecem aos alunos a oportunidade de aprenderem diversos conteúdos (matemática, ciências, estudos sociais) através de uma língua estrangeira. Só assim formaremos pessoas capazes de atender às exigências deste novo e complexo mercado de trabalho globalizado.
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