Voltamos! E com tanta novidade e tanta coisa boa para compartilhar que custei a decidir por onde começar. Começamos e ficamos reconhecidos por conta do inglês, entretanto estamos cada vez mais envolvidos com as Línguas de Herança e o nosso português brasileiro. Tanto que em 2015 lançaremos a Coleção Brasil de A-Z, um guia com orientações pedagógicas para pais e professores e que virá acompanhado dos Cadernos de Letramento para as crianças e do livro Cantar e Brincar com coletâneas de atividades para os brasileirinhos do mundo todo( mas isso já é outra história e em breve estaremos cadastrado algumas iniciativas para pilotar o programa). Por isso queria que o post de (re)entrada fosse útil à todos que participam e acompanham o blog.
Aí lembrei do livro A língua de Eulália que de vez em quando indico para os professores e em meus cursos. A primeira vez que ouvi falar dele foi através da Selma Moura e amei! Na verdade não vivo mais sem ele, afinal é impossível ensinar inglês ou português sem conhecer pelo menos um pouquinho da estrutura da nossa língua.
Para os que quiserem conhecer mais sobre o livro, achei uma resenha ótima feita pelo professor Sírio Possenti, da Unicamp, sobre o livro do Marcos Bagno” A Língua de Eulália” que transcrevo parte aqui:
“… O livro é bom por vários motivos: a) foi escrito em forma de novela; o autor pode não ser um grande literato, mas não tropeça; cria um cenário bastante aceitável e, embora o livro contenha pequenas aulas, elas são suficientemente inteligentes para serem lidas com prazer e proveito; é pena que ainda pertençam de fato ao domínio da ficção, e por critérios que infelizmente não são literários; b) é legível por não especialistas, mas é rigoroso, sem concessões; os conceitos necessários são expostos de forma clara; c) defende teses novas para a maioria das pessoas, mas com o bom senso dos que sabem do que falam; finalmente, d) traz um bom número de exemplos sobre fatos de variação e de mudança da língua portuguesa, organizados de forma extremamente inteligente; além disso, estabelece laços firmes entre variação e mudança, o que, se não é novo, nem todos conseguem fazer bem.”
Vale a leitura e vale principalmente refletir um pouco sobre como dizia Bilac a nossa Ùltima flor do Lácio, nosso ouro nativo!